Vacinação contra poliomielite despenca quase 60%
O Dia Nacional da Vacinação, em 17 de outubro, e o Dia Mundial de Combate à Poliomielite, em 24 do mesmo mês, lembram que a imunização é a forma mais eficaz de proteger a população contra doenças graves e potencialmente incapacitantes. A poliomielite, popularmente conhecida como paralisia infantil, é uma doença viral altamente contagiosa que afeta sobretudo crianças menores de cinco anos. Causada pelo poliovírus, pode provocar paralisia permanente, principalmente nas pernas, e, em casos mais graves, comprometer músculos respiratórios, podendo levar à morte.
Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil aplicou 23,9 milhões de doses da vacina contra a poliomielite em 2023, número que subiu para 26,7 milhões em 2024. No entanto, no primeiro semestre de 2025, foram registradas apenas 7,8 milhões de doses, contra 18,9 milhões no mesmo período de 2024, o que representa queda de 58,9% no número de aplicações.
Para a pediatra do Complexo Hospitalar Santa Casa de Bragança Paulista, Dra. Juliana Albuquerque, essa redução evidencia que parte da população infantil não está recebendo a imunização no período recomendado, o que pode abrir espaço para a reintrodução do vírus da poliomielite. “A vacinação é a principal forma de prevenir a poliomielite e garantir que não haja retorno da doença. Cada criança vacinada contribui para a proteção de toda a comunidade”, alerta a médica.
A estratégia de vacinação contra a poliomielite passou por uma atualização significativa, com o objetivo de aumentar a segurança e reduzir ainda mais os riscos da doença. “Até novembro de 2024, o Brasil utilizava a vacina oral contra a poliomielite (VOP), conhecida como ‘gotinha’. Desde então, a VOP foi substituída integralmente pela vacina inativada (VIP), que contém o vírus morto e, portanto, não apresenta risco de causar a doença. O esquema vacinal é simples, seguro e extremamente eficiente”, explica.
“A pólio é uma doença grave, com potencial de causar paralisia permanente e comprometimento respiratório. A vacinação é o único método comprovadamente eficaz para impedir a circulação do vírus. Manter o calendário vacinal atualizado é essencial para evitar o surgimento de casos e proteger a saúde coletiva”, conclui.
Crédito da foto: Divulgação/Freepik
Sobre o Complexo Hospitalar Santa Casa de Bragança Paulista
O Complexo Hospitalar Santa Casa de Bragança Paulista é um hospital filantrópico secundário de acolhimento e referência às baixas e médias complexidades, com atendimento à cidade de Bragança Paulista e à chamada “microrregião bragantina” da DRS-VII Campinas – SES SP.
Essa microrregião compreende os municípios de Atibaia, Bom Jesus dos Perdões, Bragança Paulista, Joanópolis, Nazaré Paulista, Pedra Bela, Pinhalzinho, Piracaia, Socorro, Tuiuti e Vargem, com abrangência de aproximadamente 520 mil habitantes (IBGE 2022).
A unidade de saúde conta com mais de 1.350 colaboradores diretos e cerca de 450 médicos, além de profissionais autônomos como fisioterapeutas e fonoaudiólogos. Atualmente, possui 153 leitos, sendo 66 deles destinados ao SUS. Em 2024, foram realizadas 3.190 cirurgias SUS, uma média de 71 partos mensais (SUS) e mais de 19 mil atendimentos mensais no pronto-socorro, além de mais de 173 mil exames laboratoriais e milhares de exames de imagem mensalmente, reafirmando seu papel essencial na assistência à saúde regional.
Assessoria de Imprensa do Complexo Hospitalar Santa Casa de Bragança Paulista
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