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Câncer de pele: saiba reconhecer pintas perigosas neste Dezembro Laranja

Câncer de pele: saiba reconhecer pintas perigosas neste Dezembro Laranja

O mês de dezembro marca o Dezembro Laranja, campanha nacional dedicada à prevenção do câncer de pele. Com o verão se aproximando e o aumento natural da exposição ao sol, dermatologistas reforçam a importância de observar a própria pele e de procurar orientação médica diante de qualquer alteração suspeita.


A maior parte dos cânceres de pele começa com mudanças muito pequenas, muitas vezes imperceptíveis no dia a dia. “É comum que o paciente só procure ajuda quando a lesão já cresceu ou mudou bastante, mas a detecção precoce faz toda a diferença no tratamento”, explica a dermatologista do Complexo Hospitalar Santa Casa de Bragança Paulista, Dra. Melanie Reginato. Ela destaca que qualquer mudança em pintas, manchas ou feridas deve ser acompanhada com atenção.


Uma forma simples de identificar sinais de alerta é utilizar a regra do ABCDE, que ajuda na avaliação visual de pintas e lesões. “O método orienta a observar assimetria, irregularidade das bordas, variação de cor, diâmetro maior que 6 mm e evolução, como crescimento, coceira, sangramento ou dor. Esses cinco pontos podem indicar que aquela pinta não é tão inocente quanto parece”, explica. A especialista reforça ainda um cuidado adicional: “Pintas novas após os 30 anos merecem atenção especial e sempre devem ser avaliadas.”


O câncer de pele pode se apresentar de diferentes formas:

  • O carcinoma basocelular, o tipo mais comum, costuma surgir como uma lesão brilhante, perolada ou rosada e tende a crescer lentamente.
  • O carcinoma espinocelular aparece com frequência como uma ferida que não cicatriza, uma crosta persistente ou uma área avermelhada que pode sangrar.
  • O melanoma, embora menos comum, é o mais agressivo. Exige vigilância redobrada, porque pode surgir a partir de uma pinta antiga ou aparecer do nada, e é responsável pela maior parte das mortes por câncer de pele

 

Diante de qualquer sinal de alerta, a recomendação é buscar avaliação dermatológica. “Se a pinta mudou de forma, cresceu rápido, sangrou, escureceu ou se uma ferida não cicatriza em quatro semanas, é hora de procurar ajuda”, orienta a Dr. Ela lembra que alguns grupos devem estar ainda mais atentos: “Pacientes com histórico familiar de melanoma, pessoas com pele clara e quem já sofreu queimaduras solares repetidas precisam redobrar os cuidados.”

Além da observação regular da pele, medidas simples ajudam a reduzir o risco da doença. “O uso diário de protetor solar, roupas adequadas, chapéus e evitar o sol entre 10h e 16h continuam sendo as estratégias mais eficazes de prevenção”, reforça.

 

Crédito da foto: Freepik/Divulgação.

 

Sobre o Complexo Hospitalar Santa Casa de Bragança Paulista


O Complexo Hospitalar Santa Casa de Bragança Paulista é um hospital filantrópico secundário de acolhimento e referência às baixas e médias complexidades, com atendimento à cidade de Bragança Paulista e à chamada “microrregião bragantina” da DRS-VII Campinas – SES SP.


Essa microrregião compreende os municípios de Atibaia, Bom Jesus dos Perdões, Bragança Paulista, Joanópolis, Nazaré Paulista, Pedra Bela, Pinhalzinho, Piracaia, Socorro, Tuiuti e Vargem, com abrangência de aproximadamente 520 mil habitantes (IBGE 2022).


A unidade de saúde conta com mais de 1.350 colaboradores diretos e cerca de 450 médicos, além de profissionais autônomos como fisioterapeutas e fonoaudiólogos. Atualmente, possui 153 leitos, sendo 66 deles destinados ao SUS. Em 2024, foram realizadas 3.190 cirurgias SUS, uma média de 71 partos mensais (SUS) e mais de 19 mil atendimentos mensais no pronto-socorro, além de mais de 173 mil exames laboratoriais e milhares de exames de imagem mensalmente, reafirmando seu papel essencial na assistência à saúde regional.

 
 

Assessoria de Imprensa do Complexo Hospitalar Santa Casa de Bragança Paulista

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