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Complexo Hospitalar Santa Casa de Bragança Paulista realiza captação de órgãos e renova esperança de pacientes à espera de transplante

Complexo Hospitalar Santa Casa de Bragança Paulista realiza captação de órgãos e renova esperança de pacientes à espera de transplante

Na última quinta-feira, 11 de setembro, o Complexo Hospitalar Santa Casa de Bragança Paulista viveu um momento de profunda emoção e esperança. Após um longo período sem registrar procedimentos do tipo, a unidade realizou a captação de órgãos de Josefa Vaneide Barros dos Santos, 50 anos, após  a constatação de morte encefálica e autorização da família para a doação. 
 

O fígado, os rins e as córneas de Josefa foram doados, levando a possibilidade de recomeço a cinco pessoas que aguardavam na fila de transplante.
 

“Mesmo em meio à dor da despedida, os filhos da paciente escolheram transformar a perda em amor ao próximo. Esse ato de amor mostra como a solidariedade é capaz de ultrapassar a dor”, fala o médico coordenador da UTI do Complexo Hospitalar Santa Casa de Bragança Paulista, Dr. Jocimar Machado. 

 

Solidariedade que salva vidas
 

A equipe multiprofissional do hospital foi responsável tanto pela intervenção quanto pelo acolhimento e diálogo com a família, garantindo informação, apoio e respeito nesse momento delicado. O processo foi realizado em parceria com a Organização de Procura de Órgãos e Tecidos (OPO) da Unicamp (Universidade de Campinas), responsável por coordenar e viabilizar a destinação dos órgãos aos pacientes da lista de espera.
 

O caso ganha ainda mais significado por acontecer em meio à campanha Setembro Verde, dedicada à conscientização sobre a importância da doação de órgãos e tecidos.
 

“O Setembro Verde tem como objetivo mobilizar a sociedade para que cada vez mais famílias digam ‘sim’ à doação. Quando falamos sobre o tema em vida, essa decisão se torna mais fácil e pode transformar um momento de dor em esperança para outras pessoas que aguardam um transplante”, reforça Dr. Jocimar.
 

Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 78 mil pessoas estão na fila de espera por um órgão no país. Apesar da grande demanda, os índices de captação permanecem baixos em diversas regiões, incluindo o interior paulista. Entre os principais fatores que impedem a efetivação da doação estão a negativa familiar, a falta de informação e o desconhecimento sobre o processo.
 

“A campanha é fundamental para esclarecer dúvidas comuns da população e lembrar do quanto esse ato pode salvar muitas vidas. As informações reduzem barreiras e contribuem para aumentar o número de doações efetivas”, diz o médico.
 

Além dos órgãos vitais, como coração, fígado, rins e pulmões, também podem ser doados tecidos como córneas, ossos, válvulas cardíacas e pele. Isso amplia o alcance da doação, ajudando desde pacientes que precisam recuperar a visão até aqueles em tratamento de queimaduras graves.
 

A maioria das doações ocorre a partir de pacientes diagnosticados com morte encefálica. “A morte encefálica é uma condição irreversível em que todas as funções do cérebro deixam de existir, mesmo que os batimentos cardíacos sejam mantidos por aparelhos. Esse diagnóstico é rigorosamente confirmado por meio de protocolos clínicos e exames complementares, garantindo total segurança e transparência para a família”, explica.
 

 

O papel do Complexo Hospitalar Santa Casa de Bragança Paulista
 

O Complexo Hospitalar Santa Casa de Bragança Paulista conta com um setor específico voltado à captação de órgãos e tecidos. A equipe atua de forma integrada, desde a identificação de potenciais doadores até o acolhimento e orientação das famílias. Também mantém contato constante com a Central de Transplantes, responsável pela logística de distribuição dos órgãos, garantindo que cheguem rapidamente aos pacientes que mais precisam.
 

“O trabalho de captação exige preparo técnico e sensibilidade humana. É um momento delicado para a família, mas que pode representar a continuidade da vida para várias pessoas. Um único doador pode beneficiar até dez pacientes com órgãos e tecidos diferentes”, destaca Dr. Jocimar. “Este é o poder da doação: transformar perdas em oportunidades de recomeço”, conclui.

 

Sobre o Complexo Hospitalar Santa Casa de Bragança Paulista


O Complexo Hospitalar Santa Casa de Bragança Paulista é um hospital filantrópico secundário de acolhimento e referência às baixas e médias complexidades, com atendimento à cidade de Bragança Paulista e à chamada “microrregião bragantina” da DRS-VII Campinas – SES SP.
 

Essa microrregião compreende os municípios de Atibaia, Bom Jesus dos Perdões, Bragança Paulista, Joanópolis, Nazaré Paulista, Pedra Bela, Pinhalzinho, Piracaia, Socorro, Tuiuti e Vargem, com abrangência de aproximadamente 520 mil habitantes (IBGE 2022).
 

A unidade de saúde conta com mais de 1.350 colaboradores diretos e cerca de 450 médicos, além de profissionais autônomos como fisioterapeutas e fonoaudiólogos. Atualmente, possui 153 leitos, sendo 66 deles destinados ao SUS. Em 2024, foram realizadas 3.190 cirurgias SUS, uma média de 71 partos mensais (SUS) e mais de 19 mil atendimentos mensais no pronto-socorro, além de mais de 173 mil exames laboratoriais e milhares de exames de imagem mensalmente, reafirmando seu papel essencial na assistência à saúde regional.

 

 

Assessoria de Imprensa do Complexo Hospitalar Santa Casa de Bragança Paulista

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