O Complexo Hospitalar Santa Casa de Bragança Paulista esclarece sobre a onda de postagens públicas em redes sociais que vem recentemente se ampliando sobre o atendimento no Pronto-Socorro.
Essa nota não responde a uma postagem específica e sim à todas as informações equivocadas geradas com objetivo de gerar preocupação na população, bem como o uso político em ano eleitoral, onde munícipes que desejam valorizar sua defesa em prol do cidadão, buscam apontar problemas na área mais sensível do serviço público que é a saúde.
Aqui vamos abordar os problemas realmente existentes na saúde, as dificuldades que os hospitais filantrópicos, públicos e até mesmo os privados e operadoras enfrentam, de forma clara, responsável e com a transparência que a gestão do Complexo exige.
As pessoas nos procuram no momento de dor, de angústia ou preocupação com um familiar querido. Indiscutivelmente a espera é desconfortável ou nem sempre atende nossa expectativa. No último trimestre, a imprensa noticiou no Estado e até mesmo no Brasil, o aumento significativo na demanda por atendimentos hospitalares, devido ao aumento de doenças respiratórias, dengue, Covid-19, H1N1, dentre tantas outras que estamos acostumados a ouvir.
Os hospitais seguem pressionados pelo volume de atendimento e nem sempre é possível sustentar tal aumento expressivo sem ampliação no quadro de profissionais, o que tem sido feito continuamente pelo Complexo em Bragança Paulista, dentro de nossas limitações orçamentárias e de estrutura física. Sempre que ampliamos equipes é preciso ter mais leitos de observação, mais poltronas para medicações, mais salas de consultas, dentre outros ajustes que dependem de espaço e custeio.
Postagens indevidas podem ser geradas por falta de informação adequada ou pelo interesse individual político das pessoas que circulam notas sem informações completas, sem checar a origem da espera ou até mesmo sem consultar a unidade hospitalar.
O Complexo Hospitalar Santa Casa de Bragança Paulista monitora todos os seus atendimentos e a média de espera tem sido bem elevada, isso é fato. O que não significa que o paciente fica horas esperando sem atendimento. Ao chegar na unidade é feita uma triagem e uma classificação através de um protocolo internacional de risco, (Classificação de Manchester – conhecida pelas cores de espera) que gerencia os atendimentos de acordo com sua gravidade. Constantemente o Complexo também consegue avaliar seus dados, comparar com outros hospitais de sua mesma classificação e não possui média de espera superior a outras regiões.
Temos enfrentado desafios gigantes com casos graves e agudos que exigem o pronto atendimento, ampliando a espera dos demais pacientes. O total de espera engloba triagem, primeira consulta, exames, retorno com o médico e medicação. Geralmente, quando um paciente confirma que passou horas no Pronto Socorro, ele está totalizando o período completo em que passou por diversos atendimentos até ser concluído.
A desinformação também passa pela interpretação equivocada de que o Complexo Hospitalar da Santa Casa de Bragança Paulista seja uma autarquia municipal, o que estimula opositores políticos da atual gestão atacar a eficiência e serviços prestados à população. Isso é um erro grave e um desrespeito com um grande grupo de pessoas, profissionais dedicados que gerem a Santa Casa que é um hospital privado, sem fins lucrativos, com certificação filantrópica, prestador de serviços independente, contratualizado com o Sistema Único de Saúde, classificado como hospital geral, de atendimento secundário, referência na baixa e média complexidade, essencial para a manutenção da saúde de toda a população Bragantina. Conta com mais de 1.350 profissionais e 450 médicos e de portas abertas para uma população de 520 mil pessoas dos 11 municípios da região.
Também é fato que a nossa unidade, que deveria receber apenas casos de gravidade secundária acaba recebendo pacientes que buscam um atendimento primário e não deveriam estar no Pronto-Socorro. Isso acontece porque a rede primária, que são os Postos de Saúde e Unidades de Pronto Atendimento (UPA) também estão pressionadas pela demanda. Há pessoas que não se informam como funcionam as portas de entrada do sistema de saúde e até mesmo pela comodidade ou preferência do usuário na utilização dos serviços do Complexo Hospitalar Santa Casa de Bragança Paulista.
As transferências são também alvo das queixas registradas, já que nem sempre ocorrem no tempo desejado. Todas as unidades ligadas ao atendimento pelo SUS no Estado de São Paulo são reguladas e gerenciadas pela CROSS – Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde – um portal digital, público, que busca vagas e coordena o fluxo de pacientes no sistema, por unidades SUS no Estado.
As iniciativas da empresa, por meio dos esforços dos seus profissionais, visam proporcionar um atendimento de melhor qualidade, com processos mais ágeis e humanizado. Possuímos uma ouvidoria ativa, transparente e aberta para todos. É esse o canal oficial para as pessoas que desejam relatar suas experiências e formalizar solicitações diversas.
Não é justo nem aceitável que pessoas provoquem pânico na população, gerem desserviços com informações com viés político e denigram o trabalho digno e árduo de tantos profissionais dedicados a cuidar das pessoas com acolhimento e empatia.
Seguiremos trabalhando, buscando melhorias para população que é nossa rotina, sem deixar de combater as fakes news, a difamação e os mal-intencionados.
Administração Complexo Hospitalar Santa Casa de Bragança Paulista