Ser um doador de órgãos é um ato nobre capaz de salvar vidas e preservar a sobrevivência de pessoas que enfrentam doenças graves. Existem dois tipos de doadores: vivos e falecidos.
Um doador vivo é qualquer pessoa capaz, nos termos da lei, que concorde com a doação e que possa realizá-la sem prejudicar sua própria saúde. Eles podem doar um dos rins, parte do fígado, dos pulmões e medula óssea.
Um doador falecido pode ser qualquer pessoa que tenha morte encefálica, definida como a ausência de todas as funções neurológicas. A sequência para a retirada de órgãos a serem doados é a seguinte: coração e pulmão, fígado, pâncreas, intestino delgado, rins, enxertos vasculares (artérias e veias), tecidos (córnea, pele, músculos e ossos).
Atualmente, não há a necessidade de obter algum documento para ser um doador, basta avisar sua família sobre o desejo de ajudar outras pessoas. Ainda, é crucial lembrar que a decisão de doar é pessoal e deve ser respeitada. Conversar com profissionais de saúde e familiares pode ajudar a esclarecer eventuais dúvidas.
No Brasil, existe a presença da OPO (Organização de Procura de Órgãos), responsável por coordenar a logística na busca por doadores de órgãos e tecidos, e a CIHDOTT (Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante), um sistema que gerencia os protocolos de doação, estabelecendo rotinas para o acolhimento dos familiares e facilitando a identificação da morte encefálica no possível doador.